O Procon-SP informou ontem que já notificou 284 estabelecimentos comerciais suspeitos de praticar abusos no preço de itens que compõem a cesta básica.
O órgão solicitou que sejam apresentadas notas fiscais de compra e venda dos produtos no intuito de apurar eventual aumento injustificado dos valores cobrados.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (22), se referem a ações do Procon no período de 14 a 21 de setembro.
Agentes que atuam no interior já estiveram em mais de 30 cidades paulistas, incluindo Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Campinas.
A operação, sem data para acabar, investiga, dentre outros, o preço do arroz, do óleo de soja e de carnes vermelhas como patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé.
Segundo o Procon, até o momento, os maiores valores praticados na Capital foram: R$ 27,90 o arroz tipo 1 (pacote de 5 quilos); R$ 7,73 o óleo de soja (embalagem de 900 mililitros); R$ 47,69 o quilo do patinho; R$ 55,61 o quilo do coxão mole; R$ 53,11 o quilo do coxão duro; e R$ 64,99 o quilo do contrafilé.
Em cidades do interior, os maiores preços registrados foram: R$ 34,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5 quilos) e R$ 8,59 no óleo de soja (900 mililitros).
De acordo com o órgão, caso seja identificado um aumento desproporcional nos valores cobrados, as empresas vão responder a processo administrativo.
Para denunciar preços abusivos, o consumidor pode utilizar o site do Procon-SP (www.procon.sp.gov.br) ou as redes sociais, marcando @proconsp no Twitter e indicando o endereço ou o site do estabelecimento.