O time do ADMO também conta com os chefs Romain Meder, a chef pâtissier Jessica Préalpato, e Vincent Chaperon, chef de cave da Dom Pérignon
Desde novembro de 2021, amantes abastados da alta gastronomia têm a oportunidade de viver a experiência proposta pelo mais estrelado chef do mundo, o francês Alain Ducasse, ao lado do badalado e vanguardista chef espanhol Albert Adrià, no ADMO – restaurante pop-up (temporário) de 100 dias instalado no último andar do Musée du Quai Branly, em Paris, próximo da Torre Eiffel, apresentado oficialmente pela grife de champanhes Dom Pérignon e patrocinado pelo governo francês.
O time do ADMO também conta com os chefs Romain Meder, a chef pâtissier Jessica Préalpato, e Vincent Chaperon, chef de cave da Dom Pérignon.
Trata-se de um projeto de Ducasse e Adrià, focado na alta gastronomia, que uniu as tradicionais culinárias francesa e espanhola para propor, entre outras coisas, a reflexão sobre uma maneira mais sustentável de cozinhar e de comer.
Em entrevista a veículos de imprensa especializados pelo mundo, Ducasse afirmou que o objetivo da iniciativa é criar a nova cozinha do sul da Europa.
“Estamos procurando combinar nossos talentos para ir além do que já foi feito e mostrar que a culinária transcende fronteiras”, disse.
Para a coordenadora do Clube Gourmet, Cristina Pisoni,o pop-up é mais um formato para buscar alternativas de atrair o consumidor, cada vez mais exigente. “Mais forte que o termo é o que vai ser oferecido. As pessoas querem consumir algo especial e diferente. Não tem como não ser bom, quando dois gênios da cozinha internacionale grandes produtores se juntam numa experiência como esta”.
Menu sustentável
O cardápio do ADMO substitui completamente a carne em favor de cereais, vegetais e frutos do mar, pescados de forma sustentável.
Um dos exemplos da proposição dessa reflexão sobre sustentabilidade, por meio da experiência, é que um prato à base de robalo foi retirado do cardápio neste mês janeiro, segundo publicações especializadas, quando a pesca interromperia a época de reprodução do peixe.
Os ingredientes locais também são utilizados e defendidos no cardápio.
Conforme publicações especializadas, o prazo de validade do restaurante temporário é até 5 de março deste ano, mas há a expectativa do tempo da experiência ser estendido.
O site de reservas dá conta de que uma refeição em sete etapas pode custar 630 euros por pessoa, ou cerca de R$ 4 mil.