domingo, 28 abril 2024

Macris convoca ministro da Educação e critica ‘respostas evasivas’ em escândalo

Parlamentar afirmou que as ações no MEC são “notadamente ideológicas e não de programas aos estudantes” 

O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) considerou as respostas “evasivas” e se disse “não convencido das explicações” (Foto: Divulgação)

Em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11), o ministro da Educação Victor Godoy alegou não ter sido identificada irregularidade na pasta e diz que assinou ofício para a nomeação do pastor Arilton Moura – um dos denunciados por negociação no Ministério da Educação – por indicação do então ministro Milton Ribeiro. O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), autor do requerimento para os esclarecimentos do ministro na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, considerou as respostas “evasivas” e se disse “não convencido das explicações”.

Macris criticou ações no MEC “notadamente ideológicas e não de programas aos estudantes”. “São cinco ministros em pouco mais de três anos. Todos tiveram uma atenção demasiada com discurso ideológico. Afinal, qual a política educacional desse governo?”, questionou.

O parlamentar também se referiu as metas do Plano Nacional de Educação. Indagou sobre o cumprimento da “educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica”, “elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres” e a atuação ao Plano Nacional de Educação Especial, para estudantes com deficiência.

“Victor Godoy não aprofundou nos temas, respondeu que seu foco é combater a evasão escolar e a prioridade, na alfabetização. Nos questionamentos dos outros parlamentares sobre as denúncias em relação às intermediações de pastores no MEC e sobre o Kit Robótica no valor de R$ 26 milhões para escolas sem computador e água encanada, argumentou que ainda não foram identificadas irregularidades e que os kits não dependem de internet, são kits pedagógicos”, informou Macris.
 

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