quarta-feira, 15 janeiro 2025

Supremo põe em sigilo inquérito sobre Ribeiro e atuação de pastores no MEC

Os autos, que estavam na Justiça Federal do DF, chegaram ao Supremo nesta quarta (29)

A decisão de enviar o caso ao STF foi tomada pelo juiz Renato Coelho Borelli após o Ministério Público (Foto: Reprodução / Clauber Cleber Caetano)

O STF (Supremo Tribunal Federal) pôs em sigilo as investigações relacionadas ao ex-ministro Milton Ribeiro e aos pastores suspeitos de atuarem em um balcão de negócios no Ministério da Educação.

Os autos, que estavam na Justiça Federal do DF, chegaram ao Supremo nesta quarta (29). O caso está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

A decisão de enviar o caso ao STF foi tomada pelo juiz Renato Coelho Borelli após o Ministério Público Federal apontar “indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações”. Em conversa em 9 de junho com sua filha captada em uma interceptação telefônica, Ribeiro diz que falou com Bolsonaro naquele dia e que ele teria dito estar com “pressentimento” de que iriam atingi-lo por meio da investigação contra o ex-ministro.

Além dessa conversa telefônica, outro motivo para a remessa foi a mensagem enviada a colegas pelo delegado federal responsável pelo pedido de prisão de Milton Ribeiro, de que houve “interferência na condução da investigação”. Bruno Calandrini diz no texto que a investigação foi “prejudicada” em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro. 

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