Uma mulher foi assaltada e estuprada após solicitar uma corrida por meio de um aplicativo na noite de segunda-feira (1). O crime ocorreu em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com informações da Polícia Civil, Rogério Vasconcelos Preza, 39, havia acabado de roubar um carro de um motorista quando aceitou uma corrida solicitada no celular da vítima.
Ao embarcar, a passageira foi assaltada. Rogério ainda teria dirigido alguns minutos até a rua Pontes Leme para estuprá-la dentro do veículo. Depois de ser obrigada a ter relações sexuais, a vítima conseguiu fugir do carro e gritar por ajuda. Foi ouvida e socorrida por policiais militares que faziam patrulhamento na região.
O condutor do veículo, então, tentou fugir com auxílio de um cúmplice cujo nome não foi divulgado. A Polícia Militar realizou um cerco ao carro e conseguiu prender os homens em flagrante. Eles foram encaminhados para a 35ª Delegacia de Polícia, onde a vítima do estupro e o motorista que teve o veículo furtado reconheceram Rogério.
SÃO PAULO
Em São Paulo, o número de registros de crimes sexuais ocorridos em metrôs, trens e outros meios de transporte público cresceu 265% em 11 anos, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do estado obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.
Para o levantamento, foram considerados quatro tipos de delitos cometidos de 2008 até o fim de 2018: ato obsceno, estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Ocorreram principalmente em meios de transporte rodoviário (577) e ferroviário (514). Entre eles, o crime mais frequente no período foi o de ato obsceno, que somou 980 casos. Inclui, por exemplo, ações como exibir ou manipular órgãos genitais em público.