O vermute tem sido bastante consumido e procurado em drinks clássicos
Assim como aconteceu com o gim, que ganhou protagonismo nos últimos anos em bares e baladas, o vermute tem sido bastante consumido e procurado em drinks clássicos, que voltaram com tudo, conforme atestam sites especializados e profissionais do setor.
Dados do instituto de pesquisas britânico IWSR Maket Analysis apontam que o consumo mundial da bebida cresceu 16% de 2019 para cá. A análise coincide com o período em que alguns profissionais do ramo também perceberam esse aumento da procura pelo vermute não só aqui no Brasil como em toda América Latina, segundo o mixologista e consultor de bar Lucas Moraes.
“Com o boom do gim, alguns drinks também voltaram a ser consumidos, o principal foi o Negroni. Acredito que a partir de 2018 teve maior procura, principalmente na América Latina, e pelo público que está aprendendo a consumir drinks menos doces, hoje pessoas de 26 anos para mais”, revela.
A bebida
O vermute pode ser considerado como um vinho fortificado e também como infusão, por conta do método utilizado para o preparo da bebida, explica Moraes. “Basicamente, é um vinho oxidado que foi temperado com ervas, cascas, frutas, açúcar e álcool vínico. Isso faz com que tenha um outro perfil de sabor e também uma graduação alcoólica maior”.
Além de compor o Negroni, também é ingrediente de outros drinks clássicos como Dry Martini, Manhattan e Bouevardier, lembra Moraes. E o que poucos sabem é que é possível preparar vermute caseiro, confirma o mixologista. “É possível fazer ótimos vermutes caseiros. O principal é ter ingredientes de alta qualidade e saber qual perfil de sabor se deseja. Por exemplo, para um vermute mais spiced, você precisa utilizar um pouco mais de especiarias fortes e menos açúcar, e assim por diante”.
O profissional compartilhou uma receita do clássico Negroni, que gosta muito de fazer. Confira na coluna Drink!
Para mais informações sobre o mixologista e consultor de bar Lucas Moraes, acesse: