sexta-feira, 22 novembro 2024

Cesta básica subiu em 17 capitais durante o ano de 2022, diz Dieese

 Em dezembro, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde saía, em média, por R$ 791,29

(Imagem: Pixabay – Vlad Victoria)

 No ano passado, a cesta básica registrou alta no custo nas 17 capitais brasileiras pesquisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, que é publicada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese).

Em Goiânia, o valor da cesta teve alta de 17,89% em 2022 comparada com o ano anterior. Foi a maior alta identificada pela pesquisa. Em seguida, apareceram Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%).

As menores altas no período foram no Recife (6,15%) e em Aracaju (8,99%).

Quando é considerado somente o mês de dezembro, o preço da cesta básica teve alta em 14 das 17 capitais levantadas pela pesquisa, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%). Só houve queda de preço em Porto Alegre (-2,03%), Curitiba (-1,58%) e Florianópolis (-0,90%).

Em dezembro, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde saía, em média, por R$ 791,29. Em seguida, estavam as cestas de Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63). A mais barata era a de Aracaju, onde custava, em média, R$ 521,05.

Com base no valor da cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o salário mínimo ideal em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes maior que o valor atual, de R$ 1.212.

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