68% dos entrevistados pretendem curtir o Carnaval em casa; 15% vão trabalhar; 14% preferem viajar e 7% vão festejar
Esse ano acontece o primeiro Carnaval após a pandemia de COVID-19 e tantas medidas de distanciamento social. A Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo, em parceria com a Score Retail – conduziu o “Pulso de Carnaval de 2023”. Ao todo, foram mais de 1800 respostas, através de painel digital, entre os dias 26 e 29 de novembro de 2022.
O feriado prolongado mais esperado por muitos brasileiros mostrou dados interessantes. Entre os entrevistados, 68% afirmam que vão passar o período em casa, 15% vão trabalhar normalmente. Entre os 7% que vão aproveitar a festa, 5% optaram por bloquinhos, 1% vão desfilar em escola de samba e outros 1% vão para bailes ou festas de Carnaval.
Apesar da data envolver muita folia, há quem prefere aproveitar os dias para descansar. Viajar foi a escolha de 14%, sendo que 8% vão à praia, 5% para o interior e 1% optaram por viagem internacional. Os indecisos estão em 6%.
De acordo com Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou, os brasileiros vão usar os dias de diferentes formas e há diversas oportunidades para o mercado.
As atividades envolvem muitas opções aos que optam por ficar em casa, como assistir filmes, brincar com filhos e pets, começar um novo curso, fazer faxina, ler livro ou dormir.
Mesmo aproveitando o feriado, o gasto dos brasileiros será baixo. Para economizar, 46% afirmam que não querem gastar nada além do que está incluso na rotina, e por outro lado, apenas 1% vão “tirar o escorpião do bolso” e gastar acima de R$4 mil reais.
Seja para descansar a mente ou curtir muito, a pesquisa aponta que os brasileiros tem planos para todos os gostos no Carnaval de 2023.
Após 2 anos de pandemia
Os entrevistados foram questionados sobre quais sentimentos vem à tona após dois anos sem as festividades carnavalescas. 35% relatam preocupação, 27% sobrevivência, 25% liberdade, 20% animação, 12%medo, 6% festivo, 5% saudades, 4% ansiedade, 4% euforia. Entre as respostas, 40% afirmam não ter nenhum sentimento em especial.