quinta-feira, 26 dezembro 2024

Chega a 36 o número de mortos no litoral paulista; uma das vítimas fatais é um bebê de 9 meses

Trabalhos de resgate e salvamentos no Litoral Norte seguirão durante a noite e madrugada 

Prefeitura de São Sebastião/Divulgação

O litoral Norte de São Paulo foi atingido por fortes chuvas, que desencadearam alagamentos, estragos e deixaram ao menos 36 vítimas. Segundo o governo do estado, 228 pessoas estão desalojadas e 338 permanecem desabrigadas. As buscas por sobreviventes continuam nesta segunda-feira (20).

Entre as mortes confirmadas, 35 são de moradores de São Sebastião (31 na Barra do Sahy, duas em Juquehy, uma Camburi, uma em Boiçucanga) e uma de Ubatuba. Para auxiliar nos trabalhos de resgate e atendimento às vítimas, seis equipes da Defesa Civil Estadual foram acionadas para atuar no local.

O Corpo de Bombeiros também confirmou a morte de um bebê de 9 meses e de um homem de 30 anos, respectivamente no bairro Camburi e no morro do Esquimó, ambos localizados em São Sebastião. No início da noite, o governo paulista anunciou a morte das 19 pessoas.

Uma criança de apenas dois anos foi resgatada pelos bombeiros da região da Vila Sahy e encaminhada para o Hospital Regional do Litoral Norte. A Defesa Civil recomendou que os moradores evitem deslocamentos para essa região enquanto a situação não se normalize.

Autoridades de todos os níveis se unem para oferecer assistência às famílias afetadas pelas fortes chuvas no litoral Norte de São Paulo. 

Os trabalhos de resgate e atendimento às vítimas são coordenados pelo coronel Henguel Ricardo Pereira, da Defesa Civil Estadual. As equipes da Defesa Civil trabalham suplementarmente nos municípios afetados, tendo conseguido salvar uma criança de dois anos que foi encontrada soterrada na região da Vila Sahy em São Sebastião.

O governador do estado, Tarcísio de Freitas, decretou estado de calamidade pública nas cidades impactadas pelas chuvas torrenciais: Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga. Algumas vias de acesso foram interditadas devido à queda de barreiras.

Enquanto a situação não se normalize, a Defesa Civil recomenda que a população evite deslocamentos para essa região. Autoridades locais e federais unem-se para prestar assistência aos desabrigados e desalojados dessa tragédia natural.

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