sexta-feira, 22 novembro 2024
ORÇAMENTO

Governador de São Paulo aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024

Previsão de arrecadação é estimada em R$ 307,7 bilhões. Projeto teve aprovação da Alesp no final de junho
Por
Isabela Braz
Foto: Vinicius Rosa / Governo do Estado de SP

Após aprovação da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou nesta sexta-feira (21), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024. A previsão de arrecadação da receita é estimada em R$ 307,7 milhões – com aumento de 3% da receita comparada a LDO de 2023, de R$ 297,7 bilhões.

A proposta do Palácio dos Bandeirantes para a LDO havia sido aprovada pelos deputados estaduais no final de junho. A quantia ainda pode sofrer variações até a definição desta peça orçamentária de 2024.

A LDO apresenta as metas e prioridades da gestão estadual para o próximo ano, ligadas aos objetivos estratégicos do Plano Plurianual (PPA) – referidos às áreas da Educação; Saúde Pública; Segurança; Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável; Qualidade de Vida Urbana; Agricultura Competitiva; e Promoção da Gestão Pública Moderna e Eficiente.

“Após a aprovação dos deputados estaduais à nossa sugestão para a LDO, agora o texto também está sancionado pelo Executivo. Além de cumprir um rito legal imprescindível, agora podemos agilizar a definição de prioridades para o orçamento de 2024, que será efetivamente o primeiro elaborado por nossa gestão”, disse Tarcísio.

O governador ainda afirmou que o foco do Governo de São Paulo é levar “desenvolvimento, diálogo e dignidade para toda a população”, afirmou Tarcísio.
Já a despesa fiscal calculada para 2024 é de R$ 289 bilhões. O resultado primário calculado para o ano fiscal, portanto, é de R$ R$ 18,7 bilhões de superávit. Agora, o texto sancionado por Tarcísio vai orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que define como será aplicado o Orçamento do Estado durante o ano seguinte.

Vetos
Das 243 alterações apresentadas pelos parlamentares, a Alesp aprovou 16, das quais o Governador vetou duas.

Uma delas atribuía à ALESP o poder de indicar como o Governo deve executar recursos previstos em emendas parlamentares que tiveram impedimentos técnicos, sem estipular prazo para tanto, o que o Governo considerou “que prejudicaria a execução orçamentária”.

A outra alteração vetada impede que seja dado tratamento preferencial às indicações de audiências públicas promovidas pela Alesp, assegurando que todas sejam tratadas igualmente pelo Poder Executivo.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também