terça-feira, 16 abril 2024

14 estados tiveram desemprego acima da média do país, diz IBGE

Quatorze estados brasileiros registraram taxa de desemprego acima da média nacional de 11,9% no terceiro trimestre deste ano, divulgou o IBGE ontem de manhã.

Segundo dados da Pnad Contínua Trimestral, pesquisa de emprego de abrangência nacional do instituto, estados como São Paulo (13,1%), Rio (14,6%), Bahia (16,2%) e Pernambuco (16,7%) tiveram taxas que superaram a média do país.
O Amapá, com desemprego de 18,3% no terceiro trimestre, foi o estado cuja desocupação foi a mais alta, seguido de Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%).

Apesar de a taxa acima da média em 14 das 27 unidades da federação no terceiro trimestre, o desemprego ficou estável em 21 estados.

O desemprego fechou o trimestre encerrado em setembro em 11,9%, queda frente ao trimestre imediatamente anterior, terminado em julho (12,3%), e também um ano antes, no trimestre encerrado em setembro de 2017, quando a taxa esteve em 12,4%. O desemprego atingia em setembro deste ano 12,5 milhões de pessoas.

Na Pnad Contínua Trimestral, o IBGE divulga dados mais detalhados a respeito das taxas de desemprego divulgadas mensalmente pelo instituto.

De julho a setembro deste ano, 27,3 milhões de pessoas integravam o contingente na chamada subutilização da força de trabalho, indicador que agrega os desocupados, pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais e os que tinham idade e desejo para trabalhar, mas que não podiam, por algum motivo, assumir um posto de trabalho.

Esse contingente se manteve estável em relação ao apurado no trimestre imediatamente anterior, quando faltou trabalho para 27,6 milhões de pessoas.

Também ficou estável o número de pessoas desalentadas no país. O desalento é quando a pessoa desiste de procurar emprego depois de tentar sem sucesso.

O país tinha 4,78 milhões de desalentados no terceiro trimestre, volume estável em relação ao segundo trimestre, quando 4,83 milhões de pessoas estavam nessa situação, número recorde na série histórica iniciada pela Pnad Contínua em janeiro de 2012.
Há um ano, o contingente de desalentados era de 4,24 milhões de pessoas.

Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%) apresentaram os menores percentuais de formalização, contra Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%), que tiveram os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada.

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