sexta-feira, 4 outubro 2024

23 de abril é o Dia Nacional da Educação para Surdos

5% da população brasileira é composta por pessoas que são surdas

Foto: Divulgação/Site Academia Médica

Por: Jaqueline Durões

A educação dos surdos é uma questão de extrema significância para a comunidade surda do país, e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 2,3 milhões de pessoas com algum grau de surdez no Brasil em 2022 e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,5 bilhão de pessoas têm algum grau de deficiência auditiva (surdez) hoje no mundo. 

O envelhecimento traz o aumento do quadro de perda auditiva e isso é um processo natural, um fato que atinge a população em nível mundial. Por isso, de acordo com a OMS, a estimativa é de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050.

À vista disso, propostas de novas tecnologias comunicativas e formas de comunicação são crescentes, com foco na busca por igualdade e acessibilidade, com destaque para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 

O Dia Nacional da Educação para Surdos é comemorado no dia 23 de abril com o intuito de lembrar as lutas e celebrar as conquistas da comunidade surda com a incorporação de práticas inclusivas no ensino regular.

Esta data, visa sensibilizar as pessoas para a situação dos cidadãos surdos e da sua linguagem em específico, destacando a necessidade de lutar por melhores condições de vida, trabalho e educação.

No Brasil, os surdos só começaram a ter acesso à educação durante o Império, no governo de Dom Pedro II, com a criação da primeira escola de educação de meninos surdos, em setembro de 1857, na antiga capital do país, o Rio de Janeiro.

Com a fundação do Imperial Instituto de Surdos-Mudos (seguidamente renomeada Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES), iniciou-se o processo de educação formal dos surdos no Brasil, que passaram a ter uma instituição escolar especializada para sua educação.

Frequentemente os termos “surdo” e “deficiente auditivo” são tratados como sinônimos, quando na verdade existe uma ampla gama de pessoas que, apesar de terem em comum a perda parcial ou total da capacidade de ouvir, levam vidas completamente diferentes.

Normalmente quem se inclui nesse espectro se comunica por meio das libras, com o corpo, as mãos, as expressões faciais, a visão e faz uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares, (dispositivos eletrônicos parcialmente implantados capazes de transformar sons em estímulos elétricos enviados diretamente ao nervo auditivo).

Com a libras, os surdos se comunicam entre si e se expressam criativamente como qualquer pessoa no mundo.

 

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