
A presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Espírito Santo (OAB-ES), suspendeu por 90 dias o direito de exercer a profissão de uma advogada que foi flagrada por policiais mostrando os seios enquanto um preso se masturbava. O caso aconteceu em um presídio do Espírito Santo.
O flagrante aconteceu quando policiais penais suspeitaram do que estava sendo feito durante a conversa entre o detento e a advogada. O preso que estaria envolvido nessa situação é considerado de alta periculosidade, pois se trata de uma liderança da organização criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV).
Segundo informações da Gazeta, a advogada foi interrogada três vezes, inclusive pelo presidente da OAB-ES, José Carlos Rizk. Ela alegou que o atendimento no dia foi breve, que teria feito apenas entrega de medicamentos, e negou as acusações.
Além desse incidente sexual específico, a advogada teria realizado visitas excessivas a presos, sendo que algumas eram de madrugada. Ela também está sendo investigada por isso.
Agora, o processo está sendo avaliado pelo Tribunal de Ética, e existe a possibilidade de expulsão da instituição.