Para Emílio Martins, presidente da Recap, essa elevação dos preços já era esperada
O mês de abril começou amargo, trazendo a notícia do corte de produção de um milhão de barris de petróleo por dia através da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), que culminou com a elevação da cotação da commodity em todo o globo.
Entretanto, proporção da transferência dos custos para as bombas de combustíveis é ainda incerta. Alexandre Silveira, ministro de minas e energia, declarou que estuda-se uma mudança na formação de preços em substituição ao PPI (Preço com Paridade Internacional), política adotada desde o governo Michel Temer até o fim do governo Jair Bolsonaro.
Ocorre que, como destacou o presidente da Recap, entidade que reúne os donos dos postos de combustíveis na região de Campinas “o Brasil é ainda muito dependente dos produtos derivados de petróleo, dependendo da importação de 80% do óleo diesel consumido e mais de 20% da gasolina”.
Através desse controle artificial de preços, onde deixa-se o produto vendido no mercado interno em patamar inferior ao mercado externo, poderá acarretar na interrupção das importações realizadas por empresas privadas que completam o suprimento da demanda de consumo a consequência disso é que “pode haver desabastecimento, e esse é o maior temor”, afirmou Martins.
Confira a íntegra da entrevista cedida por Emílio Martins para o jornalista Danilo Bueno no TodoDia News 2ª Edição, disponibilizado no vídeo abaixo.