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segunda-feira, 7 abril 2025
SAÚDE

Após morte de paciente, Anvisa proíbe temporariamente a venda e uso de produtos à base de fenol

Resolução ficará vigente até a finalização de estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto
Por
Isabela Braz
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publicou nesta terça-feira (25), uma resolução que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

Segundo a Anvisa, essa medida cautelar “tem o objetivo de zelar pela saúde e integridade física da população brasileira, uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à Agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos”, diz em nota.

A medida foi adotada após a morte do empresário paulista Henrique Silva Chagas, de 27 anos, que foi submetido a aplicação do peeling de fenol. O procedimento foi realizado pela influenciadora e profissional Natalia Becker – que não teria formação necessária para realização do método.

A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos.

“A Anvisa reforça que a medida cautelar foi motivada por preocupações com os impactos negativos na saúde das pessoas e reflete o compromisso da Anvisa com a proteção à saúde da população brasileira”, finaliza a agência em nota.

CONSELHO DE MEDICINA

Na última sexta-feira (21), o CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) já havia ingressado na Justiça Federal requerendo a proibição da Anvisa para venda do produto a não médicos.

A ação foca em impedir a realização de diversos procedimentos invasivos, entre eles o chamado peeling de fenol, procedimento no qual o ácido utilizado no procedimento (chamado de ácido carbólico) é utilizado de forma diluída para atingir as camadas mais profundas da pele. O ácido penetra até a segunda camada da pele, podendo reduzir marcas de acne ou rugas.

O CREMESP reforça que pelo método ser extremamente invasivo, o paciente tem que estar monitorizado por conta do risco de toxicidade cardíaca, hepática e renal. E que é importante que haja um médico responsável pelo atendimento clínico do paciente, para indicar, realizar, diagnosticar se o paciente está tendo uma complicação e, principalmente, saber tratar essa complicação, como uma parada cardiorrespiratória. Eles reforçam também a necessidade de exames prévios antes do procedimento.

“Temos alertado para os males à população causados por não médicos desde 2018. A situação chegou a tal ponto que a Justiça precisa receber as informações técnicas e jurídicas a fim de evitar as tragédias atuais”, afirma Angelo Vattimo, presidente do Cremesp.

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