Marina Tikhomiroff ficou 33 dias internada pela doença e, depois de enfrentar dificuldades na recuperação, decidiu realizar o sonho
Em entrevista, a filha de Marina, Ana Tikhomiroff, disse que se sentiu apreensiva e feliz em compartilhar o momento com a mãe. Ana disse que havia realizado o esporte há mais de 20 anos e que tinha ficado na cabeça da mãe. Depois de quase morrer em decorrência da Covid, a idosa decidiu desafiar a filha a saltar novamente, mas dessa vez, juntas. “Ela achou que eu a impediria por conta da idade e devido a tudo que passou, mas na hora eu falei: vamos, estou com você. Vamos viver este sonho juntas”, afirmou a filha.
Ana, que é esportista e adora compartilhar suas aventuras, incentivou o sonho da mãe, mas disse que ficou preocupada no momento em que viu a idosa saltar. As duas estavam no mesmo avião, mas Marina pulou primeiro, enquanto a filha esperava sua vez. “Eu vi o pouso dela e uma equipe correr até lá. Na hora me deu um medo, mas quando a vi levantar, respirei aliviada”, desabafou Ana.
Marina fez todo o trajeto confiante, conversava e ria com as pessoas que estavam no local. No momento salto, entretanto, chegou a ficar receio. Ainda assim, a aposentada diz que não pensou em desistir.
A filha acredita que a mãe não teria coragem de ter saltado se não tivesse passado pela experiência de quase morte e acredita que Marina tenha conseguido realizar esse sonho não apenas por ter vencido a Covid e passado por uma dura reabilitação, mas por toda sua história. Ela relata que a mãe perdeu o marido cedo, fez faculdade de direito e passou na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se eu já tinha orgulho dela, hoje tenho muito mais”.
As informações do R7.