quinta-feira, 2 maio 2024

Após quase morrer por Covid, idosa decide saltar de paraquedas em SP

Marina Tikhomiroff ficou 33 dias internada pela doença e, depois de enfrentar dificuldades na recuperação, decidiu realizar o sonho 

Em entrevista, a filha de Marina, Ana Tikhomiroff, disse que se sentiu apreensiva e feliz em compartilhar o momento com a mãe (Foto: Reprodução)

Uma idosa escolheu um jeito bem diferente para celebrar a vida. Depois de ficar 33 dias internada no ano passado por causa da Covid-19, Marina Tikhomiroff, de 80 anos, resolveu pular de paraquedas para comemorar um ano após vencer a doença.

Em entrevista, a filha de Marina, Ana Tikhomiroff, disse que se sentiu apreensiva e feliz em compartilhar o momento com a mãe. Ana disse que havia realizado o esporte há mais de 20 anos e que tinha ficado na cabeça da mãe. Depois de quase morrer em decorrência da Covid, a idosa decidiu desafiar a filha a saltar novamente, mas dessa vez, juntas. “Ela achou que eu a impediria por conta da idade e devido a tudo que passou, mas na hora eu falei: vamos, estou com você. Vamos viver este sonho juntas”, afirmou a filha.

Ana, que é esportista e adora compartilhar suas aventuras, incentivou o sonho da mãe, mas disse que ficou preocupada no momento em que viu a idosa saltar. As duas estavam no mesmo avião, mas Marina pulou primeiro, enquanto a filha esperava sua vez. “Eu vi o pouso dela e uma equipe correr até lá. Na hora me deu um medo, mas quando a vi levantar, respirei aliviada”, desabafou Ana.

Marina fez todo o trajeto confiante, conversava e ria com as pessoas que estavam no local. No momento salto, entretanto, chegou a ficar receio. Ainda assim, a aposentada diz que não pensou em desistir.

A filha acredita que a mãe não teria coragem de ter saltado se não tivesse passado pela experiência de quase morte e acredita que Marina tenha conseguido realizar esse sonho não apenas por ter vencido a Covid e passado por uma dura reabilitação, mas por toda sua história. Ela relata que a mãe perdeu o marido cedo, fez faculdade de direito e passou na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se eu já tinha orgulho dela, hoje tenho muito mais”.

As informações do R7.

Marina fez todo o trajeto confiante, conversava e ria com as pessoas que estavam no local (Foto: Reprodução)

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