Um atirador matou ao menos 12 pessoas e deixou várias outras feridas durante um ataque na noite de quarta-feira em um bar em Thousand Oaks, no sul da Califórnia, a cerca de 65 km de Los Angeles. O autor do crime também morreu.
Mais de cem frequentadores estavam dentro do Borderline Bar & Grill durante uma festa voltada para estudantes universitários quando um homem vestindo roupas pretas entrou com um revólver e uma bomba de fumaça e começou a atirar.
Dezenas de pessoas fugiram, algumas delas quebrando janelas e pulando do segundo andar para escapar.
O suspeito foi identificado como um ex-fuzileiro naval de 28 anos chamado Ian David Long. A polícia acredita que ele tenha se suicidado após atirar nos frequentadores do bar e disse que não sabe a motivação do crime, mas não há indícios de ligação com terrorismo.
“Tivemos vários contatos com o sr. Long ao longo dos anos devido a eventos menores, como uma colisão de tráfego”, afirmou o xerife do condado de Ventura, Geoff Dean.
Ele disse, que em abril deste ano, Long foi encontrado agindo de forma agressiva e irracional em sua casa, mas uma equipe de saúde mental foi chamada e concluiu que ele não precisava ser mantido sob custódia.
Um dos mortos no ataque ao bar é um policial que foi o primeiro a atender o chamado, o sargento Ron Helus, 29. As outras vítimas não foram identificadas.
O presidente Donald Trump ofereceu condolências no Twitter e elogiou os policiais da cidade por chegarem ao local em apenas três minutos e por demonstrarem “grande coragem”. “Deus abençoe todas as vítimas e suas famílias”, escreveu.
O bar de música country, que existe há mais de 25 anos, é popular entre estudantes da Universidade Luterana da Califórnia, que fica próxima, e de outras faculdades nas redondezas.
A Universidade Luterana cancelou as aulas após o tiroteio, que matou alguns de seus estudantes.