A partir deste sábado (6) entra em vigor em todo o estado de São Paulo a fase vermelha do Plano São Paulo contra a Covid-19. Com isso, diversas atividades econômicas não poderão abrir as portas, tais como comércio e serviços em geral.
Por outro lado, igrejas e escolas poderão permanecer abertas, desde que sigam todos os protocolos estabelecidos.
A medida anunciada pelo governador João Doria (PSDB) na última quarta-feira (3) valerá ao menos até o dia 19 de março. Ela foi adotada como uma tentativa para frear a quantidade de casos e mortes, que vem crescendo de forma acelerada nos últimos dias.
As agências bancárias vão abrir, mas a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) alerta que a entrada de clientes deverá ser restrita a “casos absolutamente prioritários”.
Durante o período de fase vermelha no estado, as agências bancárias vão abrir das 9h às 10h apenas para atendimento de idosos a partir de 60 anos e gestantes, além de pessoas de grupos de risco.
Para os demais clientes, o horário de abertura é das 10h às 15h.
As agências do INSS também vão abrir, segundo nota do instituto. O protocolo inclui horário reduzido das 7h às 13h, com atendimento feito apenas para casos agendados. Quem chega no local sem ter o número do agendamento é obrigado a voltar para casa.
Na saúde, novos agendamentos para cirurgias eletivas serão suspensos nos hospitais municipais da capital paulista. Os procedimentos que estavam marcados até esta sexta-feira (5) serão realizados, assim como os de emergência também serão realizadas normalmente.
Os Hospitais Dia continuarão fazendo os agendamentos e as cirurgias sem interrupção, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.
Nesta quinta-feira (4) o estado estava com 77,4% de taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 59,6% de taxa de ocupação de enfermaria. A situação na Grande São Paulo é pior: 79,1% e 66,9%, respectivamente.
O “toque de restrição” também foi ampliado. Adotado desde o dia 26 de fevereiro em todo o Estado das 22h às 5h, seu início foi ampliado para as 20h.
SAIBA MAIS
O QUE PODE FUNCIONAR?
Todas as atividades classificadas como essenciais. Isso exclui a maior parte dos serviços e comércio:
- Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e estabelecimentos de saúde animal;
- Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. Redes varejistas e lojas de conveniência podem abrir, desde que não vendam bebidas das 20h às 6h. É vedado o consumo no local;
- Segurança: serviços de segurança pública e privada;
- Comunicação social: meios de comunicação social;
- Construção civil e indústria: sem restrições;
- Serviços gerais: hotéis, lavanderias, serviços de limpeza, manutenção e zeladoria, serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais, atividades religiosas;
- Bancos: as agências bancárias abrem das 9h às 10h para idosos e das 10h às 15h para o público em geral. As lotéricas também vão abrir
- Restaurantes (delivery, retirada e drivethru) e similares: permitido serviços de retirada, entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). É vedado o consumo no local;
- Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
- Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, feiras livres, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
- Igrejas: podem funcionar desde que recebam, no máximo, 30% de sua capacidade e seguir todos os protocolos sanitários;
O QUE NÃO PODE ABRIR
- Shoppings, galerias e congêneres
- Comércio
- Serviços
- Salões de beleza e barbearias
- Academias, clubes, centros de ginástica
- Eventos e atividades culturais (teatro, cinemas, shows)
- Escritórios
- Parques
- Clubes, centros esportivos e CDCs (Centros Esportivos e os Clubes da Comunidade)
- Poupatempo – a recomendação é usar os serviços disponibilizados pela internet ou aplicativo de celular Fonte: Folhapress | Governo de São Paulo