
Após 4 dias de julgamento, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por ampla maioria condenou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro à perda de seus direitos políticos à candidatura em todas as esferas políticas até o ano 2030. O ex-presidente foi acusado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pública para atacar e descredibilizar as urnas e o processo eleitoral brasileiro.
O último ministro a votar no processo foi o presidente da Corte e também integrante do STF (Supremo Tribunal Federal), Ministro Alexandre de Moraes, que classificou o resultado como uma resposta à fé e ao estado democrático de direito. Moraes também citou o “degradante populismo renascido a partir das chamas dos discursos de ódio, antidemocráticos, que propagam infame desinformação produzida e divulgada por verdadeiros milicianos digitais em todo o mundo.”
Como era esperado, apenas dois ministros votaram pelo não acolhimento da denúncia feita pelo PDT, foram os ministros Nunes Marques e Raul Araújo. Pela condenação de Bolsonaro os ministros: Benedito Gonçalves (relator do processo), Floriano Marques, André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.