Presidente e candidato reforça compromisso com empresas em discurso
Em mais uma promessa, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, reforçou seu compromisso em reindustrializar e produzir empregos na região Nordeste, região onde obteve o pior desempenho do primeiro turno e que seu adversário no segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acumula vantagem.
“O Nordeste vai ser reindustrializado, vai ter emprego para o Nordeste, e estamos em andamento, não paramos desde o começo, em buscar alternativas para o futuro”, disse o chefe do Executivo, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, na noite desta quinta-feira (20).
“Não gosto de falar porque soa promessa Mas isso já não é uma promessa, é uma coisa que a sair do papel, é uma realidade”, emendou. Nesta quinta, ele teve evento de campanha com o governador Rodrigo Garcia e o candidato ao governo do Estado Tarcísio de Freitas, em São Paulo.
No sábado (15), em agenda em Fortaleza, no Ceará, o presidente já havia renovado promessas para a região e, em meio a frases polêmicas envolvendo a população nordestina, ele alegou nunca tê-la criticado. No início de outubro, Bolsonaro relacionou a alta votação de Lula no Nordeste à taxa de analfabetismo na região. “Lula venceu em 9 dos 10 Estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses Estados? No nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta ou mais grave nesses Estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores na região”, disse.
FOME
Bolsonaro reconheceu que há pessoas que passam fome no País, mas disse que não é o número que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário no segundo turno, fala. Para o chefe do Executivo, “não justifica passar fome” porque a população pode requerer o Auxílio Brasil.
“Tem fome, mas o que o Lula fala, ele chuta números”, disse em entrevista ao podcast Inteligência Ltda na noite desta quinta-feira, 20, classificando o ex-presidente como “mitomaníaco”. Para Bolsonaro, a solução para a fome no País é a inscrição no Auxílio Brasil. “Se tem alguém passando fome no Brasil, é muito fácil se cadastrar e se inscrever no Auxílio Brasil”, declarou.
“Tem gente que passa fome? Passa. Mas não justifica passar fome porque você pode requerer. E com R$ 20 por dia, eu sei que não é muita coisa, mas dá para você comprar dois quilos de frango no supermercado. Em média R$ 10 reais o quilo no supermercado”, afirmou o presidente. Em críticas ao Bolsa Família, programa de transferência de renda instituído no governo Lula e que foi substituído pelo Auxílio Brasil, Bolsonaro alegou que os governos petistas davam pouco dinheiro à população.