quarta-feira, 3 julho 2024

Brasil corre o risco de falta de insulina, TCU alertou e Ministério da Saúde fez compra emergencial

O estoque do medicamento estava previsto para acabar em abril 

Foto: Divulgação

Diabetes é uma doença provocada pela escassa produção de insulina no corpo, hormônio esse que regula a glicose no sangue. O diabetes pode causar a elevação da glicemia e essas altas taxas podem causar problemas no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

A Sociedade Brasileira de Diabetes, informou que atualmente no Brasil existem mais de 13 milhões de pessoas com diabetes, o que retrata 6,9% da população do país. 

A causa do diabetes ainda é desconhecida e a melhor forma de se precaver é tendo uma vida mais saudável, como por exemplo: ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, evitar bebidas alcoólicas, cigarro e outras drogas. E essa rotina mais saudável evita não apenas o diabetes, mas várias outras doenças crônicas e lembrando que em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

E o Brasil corre um sério risco de desabastecimento de insulina para diabetes temporariamente. Isso, porque o estoque do medicamento do Ministério da Saúde vai acabar em abril deste ano. O alerta foi feito pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Conforme o ministério, os pregões abertos em agosto do ano passado e em janeiro deste ano não receberam propostas. Dessa forma, dados apontam que a insulina pode acabar já no próximo mês. Á vista disso, o Ministério da Saúde explanou para o TCU que decidiu realizar a compra direta emergencial do medicamento, em janeiro deste ano, para impedir o desabastecimento.

O acenamento público consta no Diário Oficial do dia 8 de março. A compra pretende obter 1,3 milhão de tubetes de insulina de 3 ml para atender o SUS (Sistema Único de Saúde) aproximadamente para 180 dias.

O ministro Vital do Rêgo, relator do caso no TCU, comentou estar preocupado com a situação. “Houve dois fracassos de pregões e o processo de compra direta vai trazer o abastecimento até maio. A ministra da Saúde (Nísia Trindade) esteve hoje em meu gabinete e disse que já está em trabalho para receber esses medicamentos de países da Ásia que têm certificação da Anvisa de lá”, relatou. 

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