Ministro da Saúde explica que a decisão é para evitar que nova variante do vírus cause ‘impacto grave’ no país
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, justificou a decisão do governo brasileiro de fechar fronteiras a seis países africanos como “necessária” para que a nova variante do coronavírus, descoberta na África do Sul e batizada com o nome de ômicron, não cause “impacto grave” ao Brasil. Segundo Queiroga, a decisão foi tomada em conjunto e será assinada pelos Ministérios da Saúde, Justiça e Segurança Pública, Casa Civil e Infraestrutura. Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se manifestou publicamente sobre a decisão.
“A medida deverá vigorar a partir de segunda-feira”, completou Queiroga, nas redes sociais.
O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, escreveu nas redes sociais “Vamos resguardar os brasileiros nesta nova fase da pandemia”.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que a nova cepa ômicron é uma variante de preocupação (VOCs), a quinta classificada dessa forma. Mas essa nova variante surpreendeu os cientistas pelo número oito vezes maior de mutações de outras cepas já classificadas como de preocupação, além da velocidade de contágio.
A restrição afetará os passageiros oriundos de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.