sexta-feira, 22 novembro 2024

Brasil tem 10 milhões de mulheres que empreendem

 O estudo mostra ainda que as empreendedoras representam 34% no país

Foto: Reprodução/PagSeguros

O Dia do Empreendedorismo Feminino, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é comemorado em 19 de novembro. O surgimento da data, em 2014, foi uma iniciativa da Nações Unidas Mulheres, que reuniu mais de 150 países, empresas e instituições em busca de apoio e contra as desigualdades salariais no meio empresarial.

De acordo com o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), este ano, cerca de 10 milhões de mulheres são empreendedoras no Brasil. O levantamento revelou que a maioria das pessoas começou um negócio por impulsão. O estudo mostra ainda que as empreendedoras representam 34% no país.
Outro estudo publicado em 2022 revela que o perfil das mulheres donas de negócios é majoritariamente composto por negras, mães e da classe C. Os dados são da sétima edição da pesquisa “Mulheres empreendedoras e seus negócios” de 2022, realizada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), com apoio da Rede Mulher Empreendedora e Meta, e execução do Instituto Locomotiva.
O percentual de mulheres que começaram por necessidade é o mesmo das que começaram por oportunidade (46%), mas os perfis são bem diferentes. Das 67% por oportunidade das classes A e B, 64% têm ensino superior, 55% estão no mercado há mais de cinco anos e 54% são mulheres negras. Já as que empreenderam por necessidade correspondem a 71% das classes D e E, sendo que 56% têm ensino fundamental, 52% são mulheres negras e 51% têm negócios de até dois anos.

O estudo do IRME mostrou que as mulheres entrevistadas observação o mercado de trabalho como um ambiente hostil para os trabalhadores. Três em cada quatro mulheres concordam que têm menos oportunidades em geral do que os homens. Em termos de rendimento, a desigualdade continua nesse sentido, com 78% acreditando que ainda ganham menos que os homens, mesmo quando ocupam cargos semelhantes. A maioria acredita que são tão capazes de se tornar empreendedoras quanto os homens, mas também concordam que enfrentam mais desafios do que eles. 

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