A ministra deu o prazo de 15 dias para o procurador-geral esclarecer “eventuais diligências ou apurações preliminares” que tenham sido ou que ainda serão realizadas sobre o caso
A decisão da magistrada é uma resposta aos procedimentos preliminares que Aras tem aberto quando é instado a se posicionar sobre pedidos de apuração contra o chefe do Executivo e seus aliados. Cármen deu o prazo de 15 dias para o procurador-geral esclarecer “eventuais diligências ou apurações preliminares” que tenham sido ou que ainda serão realizadas sobre o caso.
A ministra disse que não é “imaginável supor” que exista uma autoridade que possa “conduzir sem sequer ser de conhecimento de órgãos de jurisdição o que se passa ou se passou em termos de investigação penal de uma pessoa”.
Além do chefe do Executivo, Aras também já abriu investigações desta natureza contra dois filhos do presidente, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, entre outros integrantes.
A omissão de Aras em relação a Bolsonaro, com quem costuma se alinhar em diversas situações, já havia levantado nos bastidores a discussão sobre a redução dos superpoderes do PGR.