Prevista para 12 de dezembro, a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro foi adiada. A informação consta de boletim médico emitido ontem à tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein pela manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e a consultas médicas.
Segundo os médicos, ele “encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais”. Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu, em reunião multiprofissional, “postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal.”
Bolsonaro será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia. Assinam o boletim os médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Albert Einstein.
A retirada da bolsa de colostomia estava prevista para 12 de dezembro – 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro. Uma nova data só será marcada em janeiro.