No início de junho, Fontana teve o sigilo telefônico quebrado pela CPI da Covid. Ela tentava reverter a medida no STF (Supremo Tribunal Federal). Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes manteve a quebra de sigilo.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, que estava à frente da estratégia de vacinação contra a Covid, pediu exoneração do cargo.
Segundo a reportagem apurou, a decisão partiu da própria servidora e deve ser oficializada nos próximos dias.
No início de junho, Fontana teve o sigilo telefônico quebrado pela CPI da Covid. Ela tentava reverter a medida no STF (Supremo Tribunal Federal). Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes manteve a quebra de sigilo.
A CPI também já havia aprovado um requerimento de acareação entre a coordenadora e a médica Luana Araújo, que teve indicação retirada para o cargo de secretária extraordinária de enfrentamento da Covid.
Logo após a posse de Queiroga, Fontana também chegou a ser anunciada para a mesma secretaria, mas decidiu ficar à frente da coordenação do programa de imunizações. Formada em enfermagem, ela é mestre em medicina tropical pela UnB (Universidade de Brasília) e atua no ministério desde 2014.
Segundo membros da pasta, Fontana não teria suportado a pressão diante da CPI e pediu para deixar o cargo. Ela comunicou a equipe nesta quarta (30) sobre a saída.
Inicialmente, por ser servidora, a previsão é que ela continue na pasta, mas não mais à frente da coordenação.
Questionado nesta quarta sobre a saída de Fontana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou comentar o caso.