quinta-feira, 21 novembro 2024

Em pesquisa, 2.097 municípios relatam recusa à vacina contra Covid-19 nesta semana

O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos 

Pesquisa | Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação ( Divulgação: Foto: Governo de SP)

Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a Covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) sobre a pandemia de Covid-19.

Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação. O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos.

Também foram reportados casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%). As informações são da Agência Brasil.

Entre as cidades que participaram do levantamento, 2.025 (71,7%) afirmaram não ter problema de desabastecimento de vacinas contra Covid-19 nesta semana. O número das que enfrentaram escassez chegou a 775 (27,4%), maior do que o registrado na semana passada, quando 17,7% municípios reclamaram.

Das cidades que não receberam imunizante, 739 (95,4%) ficaram sem a primeira dose. Em 102 (13,2%) das cidades sem a vacina, foi registrada a falta da segunda dose.

Entre os municípios ouvidos, 74,6% começaram a imunização nas faixas etárias abaixo dos 60 anos. Segundo o levantamento, 132 (4,7%) estão na faixa de 50 a 55; 349 (12,4%), na de 45 a 49; 709 (25,2%), na de 40 a 44 anos; 1.070 (38%), na de 35 a 39; 379 (13,5%), na de 30 a 34; 84 (3%), na de 25 a 29; e 69 (2,4%), na faixa etária de 18 a 24 anos.

Do universo de administrações municipais consultadas, 1.975 (69,9%) reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 808 (28,6%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na semana passada, regras de distanciamento foram relatadas por 72,4% das cidades pesquisadas.

Das prefeituras consultadas, houve redução do número de casos de Covid-19 em 1.142 (40,4%), não foram registrados novos casos em 143 (5,1%), os casos se mantiveram estáveis em 1.036 (36,7%), e, em 469 municípios (16,6%), ocorreu aumento.

Quanto às mortes, não foram registrados novos óbitos em 1.426 (50,5%), a situação se manteve estável em 610 (21,6%), houve queda em 465 (16,5%), e foi detectado aumento de vidas perdidas em 289 (10,2%).

O risco de desabastecimento de medicamentos do kit intubação, que compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com Covid-19, como anestésicos e neurobloqueadores, foi manifestado por 218 cidades, o equivalente a 7,7%. Outras 2.326 negaram o problema, 82,3%.

Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 9,8%. 

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