Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

quinta-feira, 10 abril 2025

Desemprego encerra 2020 em 13,9%, diz IBGE

A taxa de desemprego ficou 13,9% no trimestre encerrado em dezembro, a maior marca para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.
Os dados foram divulgados nesta sexta (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população desocupada somou 13,9 milhões de pessoas, resultado considerado estável pelo IBGE frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, quando 14,1 milhões de brasileiros estavam nesta categoria.
A taxa média de desocupação para o ano foi a maior já registrada na Pnad Contínua, ficando em 13,5%, o que corresponde a cerca de 13,4 milhões de brasileiros em busca de trabalho.
De acordo com o IBGE, o resultado para 2020 interrompeu uma sequência de quedas na média de desocupação. Em 2018, a taxa ficou em 12,3%. No ano seguinte, em 11,9%.
O contingente de pessoas subutilizadas -que trabalham menos horas do que gostariam- aumentou 22,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o que equivale a 5,9 milhões de brasileiros a mais nesse perfil, totalizando 32 milhões.
A taxa média de subutilização foi a maior da série histórica, ficando em 28,1%, um crescimento de 3,9 pontos percentuais na comparação com 2019.
Os desalentados, ou seja, que desistiram de procurar emprego por acreditarem que não vão encontrar uma vaga, aumentaram 25,3% na comparação com o último trimestre de 2019. Atualmente, são 5,8 milhões nessas condições.
O trimestre encerrado em dezembro de 2020 foi o último em que houve liberação do auxílio emergencial de R$ 300 (em janeiro, houve liberação de saque de parcelas residuais).
Desde que o valor do benefício foi reduzido de R$ 600 para R$ 300, a taxa de desemprego passou a sofrer maior pressão, com um número maior de pessoas em busca de uma vaga.
AUXÍLIO
O governo busca uma solução para o retorno do benefício. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (25) que pretende pagar R$ 250 em uma nova rodada de auxílio prevista para ser iniciada em março.
A liberação, contudo, depende da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que estava prevista para ser votada no Senado nesta quinta (25), mas foi adiada para a próxima semana por divergências quanto ao fim do piso de gastos em saúde e educação -mudança que consta na PEC.
O ano de 2020 foi marcado pela chegada da pandemia de Covid-19 no Brasil, que a partir do mês de março exigiu medidas de isolamento social, adotadas para evitar a disseminação da doença. As iniciativas impuseram o fechamento de comércio e serviços, setores que mais empregam na economia brasileira.
Diante desse cenário, a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explicou que a pandemia piorou as condições de trabalho no Brasil, pois a necessidades de distanciamento paralisaram as atividades econômicas de forma temporária e influenciaram na decisão das pessoas de procurarem trabalho.
Após a flexibilização das medidas, mais pessoas voltaram a buscar emprego, o que vem pressionando o mercado. Assim, a população ocupada diminuiu em 7,3 milhões de pessoas, saindo de 93,4 milhões, em 2019, no que era o maior contingente da história da pesquisa, para 86,1 milhões no ano passado.
Pela primeira vez na série anual, segundo Beringuy, menos da metade (49,4%) da população em idade para trabalhar estava ocupada no país, na média do ano.
Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também