O agravamento da pandemia em São Paulo levou o governador João Doria (PSDB) a adiar em uma semana, para 8 de fevereiro, o início das aulas presenciais na rede estadual de ensino. As aulas nas cerca de 5.000 escolas estaduais de São Paulo teriam início em 1º de fevereiro. Professores e funcionários da educação, no entanto, devem comparecer presencialmente já na primeira semana do mês para atividades de formação sobre os protocolos sanitários.
Doria decidiu também que o estado não vai obrigar os alunos a irem para a escola durante as fases mais restritivas da pandemia, a laranja e a vermelha. As escolas públicas e particulares poderão funcionar presencialmente com até 35% dos estudantes nessas fases, mas, ao contrário do que havia anunciado anteriormente, as famílias poderão optar por enviar ou não as crianças.
O governo de São Paulo foi um dos primeiros no país a classificar as escolas como serviço essencial para que possam permanecer abertas em qualquer momento da pandemia, mesmo em situações mais críticas, como a que vive o estado atualmente.
Só nos 21 primeiros dias deste ano, o aumento de casos no estado foi de 42% ante o mesmo período de dezembro passado. Morreram 39% mais pessoas de Covid-19 também neste intervalo. Foram 62 mil novos diagnósticos e 1.100 óbitos.
Em dezembro, o governador publicou decreto autorizando a reabertura das escolas a qualquer momento da pandemia. Na ocasião, ele disse queo funcionamento presencial das instituições de ensino seria a prioridade deste ano.