Eleito governador de São Paulo no domingo, João Doria (PSDB) afirmou que não usará o Palácio dos Bandeirantes como residência oficial e desativará o uso para autoridades do Palácio de Inverno de Campos de Jordão, outra moradia à disposição do chefe do Executivo paulista.
Em vídeo publicado em sua conta no Twitter ontem, o governador eleito agradeceu os votos que recebeu -51,7% dos válidos, versus 48,2% do adversário Márcio França (PSB). “Quero dizer que vou governar para você quer votou em mim e para você que não votou também.”
Ele afirma que todos o Bandeirantes, agora, “será a sede do trabalho”.
A iniciativa de Doria não é inédita. O ex-governador tucano José Serra (2007-2010) dispensou o Palácio dos Bandeirantes, onde residiram tanto Geraldo Alckmin (PSDB) quanto o Márcio França.
Wilson Witzel (PSC), governador eleito no Rio, já afirmou que não morará no Palácio Laranjeiras. Sergio Cabral (MDB), que governou o estado de 2007 a 2014, também não se mudou para a residencia oficial.
Romeu Zema (Novo) também optou por não residir no Palácio das Mangabeiras.