sexta-feira, 8 agosto 2025

Elize Matsunaga tem liberdade condicional concedida pela Justiça

Com a decisão, Elize poderá cumprir o restante da pena em liberdade 

Elize Matsunaga deixa penitenciária em Tremembé acompanhada de advogado após liberdade condicional (Foto: Wilson Araújo/ TV Vanguarda)

Condenada a 16 anos e três meses de prisão por ter matado e esquartejado o marido, Elize Kitano Matsunaga, de 41 anos, teve liberdade condicional concedida pela Justiça. 

A informação foi confirmada pelo advogado dela, Luciano de Freitas Santoro, à reportagem. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que cumpriu o alvará de soltura de Elize às 17h35 desta segunda-feira (30) devido ao livramento condicional.

Apesar de ter sido liberada no fim da tarde, ela aguardou o advogado ir buscá-la para deixar a penitenciária, por volta das 19h15.

Com a decisão, Elize poderá cumprir o restante da pena em liberdade. Na penitenciária, ela trabalhou no regime semiaberto para diminuir a pena.

Crime

O crime foi cometido em 19 de maio de 2012 no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, e teve repercussão na imprensa por envolver uma bacharel de Direito casada com um empresário herdeiro da indústrias de alimentos Yoki. Ele tinha 42 anos à época e ela, 30.

O empresário foi baleado na cabeça com uma das 34 armas que o casal tinha na residência. Quatro eram de Elize, incluindo a pistola usada no crime. As demais pertenciam a Marcos.

Elize alegou à época que atirou em Marcos para se defender dele, que discutiu com ela e lhe agrediu com um tapa no rosto ao descobrir que Elize havia contratado um detetive particular para seguir o marido. O profissional havia descoberto traições do empresário.

Com medo de novas agressões e ameaças, já que contou ser sido vítima de violência doméstica em outras ocasiões, ela teria disparado contra Marcos para se defender. Após o feito, ela repartiu o corpo do marido em pedaços e colocou em uma mala de viagem, com intenção de esconder o crime realizado. 

A previsão inicial, com a pena atualizada, é que ela deixasse a prisão em 2028.

“Em nenhum momento, em nenhum dia, isso se apaga da minha cabeça. Já cheguei a sonhar com a cabeça dele empapada de sangue falando comigo”, disse Elize em depoimento a um documentário. 

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