sexta-feira, 26 abril 2024

Em reunião com líderes de partidos, Lira se compromete a deixar reforma eleitoral para agosto

Ao empurrar a decisão sobre a reforma eleitoral para agosto, os presidentes de partidos vão ganhar tempo para dificultar a aprovação da mudança na Câmara

Lira | O Congresso tem até o início de outubro para aprovar as mudanças para que elas sejam válidas já na próxima disputa (Foto: Agência Câmara)

Em reunião com presidentes de partidos nesta terça-feira (6), o presidente da Câmara Artur Lira (PP-AL) se comprometeu a pautar só em agosto a votação da reforma eleitoral na Casa.

Os líderes partidários se mostram contrários à mudança do sistema proporcional para o distritão, mas veem apoio à medida nas bancadas de deputados.

Hoje, vereadores e deputados -estaduais e federais- são eleitos pelo sistema proporcional. Os assentos nas Casas Legislativas são distribuídos de acordo com a votação total dos candidatos e do partido (voto na legenda). Os votos excedentes dos mais votados ajudam a puxar candidatos com menos votos.

No distritão, como sugere o nome, cada estado, por exemplo, vira um distrito. As cadeiras que cada estado tem na Câmara, por exemplo, viriam a ser preenchidas pelos mais votados. Em São Paulo, seriam eleitos deputados os 70 mais bem votados.

Ao empurrar a decisão sobre a reforma eleitoral para agosto, os presidentes de partidos vão ganhar tempo para dificultar a aprovação da mudança na Câmara. Com isso, eles ainda diminuem o prazo para que o Senado aprove a medida a tempo de afetar as eleições de 2022.

O Congresso tem até o início de outubro para aprovar as mudanças para que elas sejam válidas já na próxima disputa. 

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