
O estado de São Paulo registrou no 2º trimestre deste ano taxa de desemprego de 5,1%, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. O resultado foi mais favorável que a taxa nacional (5,8%) e a da região Sudeste (5,3%).
Ocupação em alta
O número de pessoas ocupadas no estado chegou a 24,353 milhões, o maior em 13 anos. O crescimento foi de 0,8% em relação ao 1º trimestre e de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2024.
No país, a população ocupada totalizou 102,316 milhões de pessoas, sendo que São Paulo responde sozinho por 24% desse contingente.
Desocupação em queda
O estado também registrou o menor número de desocupados desde 2012: 1,319 milhão de pessoas. A queda foi de 18,3% frente ao trimestre anterior e de 19,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Carteira assinada cresce
São Paulo liderou entre as unidades da Federação no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. O total chegou a 11,606 milhões – alta de 0,7% frente ao trimestre anterior e de 5,2% em comparação a 2024.
No Brasil, o número de empregados formais no setor privado alcançou 39,020 milhões, dos quais 30% estão em São Paulo.
Formalização acimada da média
Entre os trabalhadores do setor privado no estado, 82,9% têm carteira assinada, a segunda maior proporção do país. A média nacional ficou em 74,2%.
Já os empregados sem carteira recuaram 10,8% em relação ao 2º trimestre de 2024, passando de 2,677 milhões para 2,388 milhões.
Informalidade em baixa
A taxa de informalidade em São Paulo foi de 29,2% no 2º trimestre, a menor desde 2017 e a terceira mais baixa entre os estados. No Brasil, o índice geral ficou em 37,8%.
Segundo o IBGE, o recuo da informalidade está associado ao aquecimento do mercado de trabalho, que amplia oportunidades tanto formais quanto informais.