domingo, 17 agosto 2025
DESENVOLVIMENTO

Estado de São Paulo registra a menor taxa de desemprego em 13 anos

São Paulo é destaque no mercado de trabalho no país com maior número de ocupados com e sem carteira assinada desde 2012
Por
Redação
O resultado, menor índice desde o início da série histórica do IBGE, foi mais favorável que a taxa nacional e da região Sudeste. Foto: Agência SP

O estado de São Paulo registrou no 2º trimestre deste ano taxa de desemprego de 5,1%, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. O resultado foi mais favorável que a taxa nacional (5,8%) e a da região Sudeste (5,3%).

Ocupação em alta

O número de pessoas ocupadas no estado chegou a 24,353 milhões, o maior em 13 anos. O crescimento foi de 0,8% em relação ao 1º trimestre e de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2024.

No país, a população ocupada totalizou 102,316 milhões de pessoas, sendo que São Paulo responde sozinho por 24% desse contingente.

Desocupação em queda

O estado também registrou o menor número de desocupados desde 2012: 1,319 milhão de pessoas. A queda foi de 18,3% frente ao trimestre anterior e de 19,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Carteira assinada cresce

São Paulo liderou entre as unidades da Federação no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. O total chegou a 11,606 milhões – alta de 0,7% frente ao trimestre anterior e de 5,2% em comparação a 2024.

No Brasil, o número de empregados formais no setor privado alcançou 39,020 milhões, dos quais 30% estão em São Paulo.

Formalização acimada da média

Entre os trabalhadores do setor privado no estado, 82,9% têm carteira assinada, a segunda maior proporção do país. A média nacional ficou em 74,2%.

Já os empregados sem carteira recuaram 10,8% em relação ao 2º trimestre de 2024, passando de 2,677 milhões para 2,388 milhões.

Informalidade em baixa

A taxa de informalidade em São Paulo foi de 29,2% no 2º trimestre, a menor desde 2017 e a terceira mais baixa entre os estados. No Brasil, o índice geral ficou em 37,8%.

Segundo o IBGE, o recuo da informalidade está associado ao aquecimento do mercado de trabalho, que amplia oportunidades tanto formais quanto informais.

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