Uma força-tarefa do governo de São Paulo encerrou 716 festas clandestinas em todo o estado desde o dia 26 de fevereiro. A informação foi dada nesta quarta-feira (24) pelo governador João Doria (PSDB) durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo.
Segundo o tucano, foram feitas 14.495 ações de fiscalização em território paulista durante esse período, em que o estado passou pela fase vermelha e, desde o dia 15, pela fase emergencial do Plano São Paulo de combate à Covid 19. Nessas etapas, os eventos que promovam aglomeração de pessoas estão proibidos.
Ao longo desses quase 30 dias, a Vigilância Sanitária Estadual fez 7.216 inspeções em estabelecimentos comerciais, sendo que 263 foram autuados. Já o Procon fez 4.176 vistorias e aplicou 298 multas por desrespeito à regra de restrição de circulação, uso obrigatório de máscaras e distanciamento social.
Somente na capital, a Polícia Militar abordou cerca de 300 mil pessoas neste período. Segundo o governo do estado, 444 foram detidas. Os motivos não foram especificados.
Chamada de Comitê de Blitze, a força-tarefa é composta por órgãos como Vigilância Sanitária, Procon, e polícias Civil e Militar. Na capital, também participam do grupo a GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a Covisa (Coordenadoria de Vigilância Sanitária).
O governo do estado alerta que o cidadão pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também pelo site do Procon-SP ou pelo e-mail do Centro de Vigilância Sanitária (secretarias@cvs.saude.sp.gov.br).