Células modificadas geneticamente e colhidas de um doador saudável com uma nova metodologia serviram para curar o câncer de uma garota de 13 anos
A jovem inglesa não estava respondendo às quimioterapias convencionais, então a equipe médica de um hospital infantil em Londres resolveu testar a nova técnica e as células modificadas foram capazes de combater as células cancerígenas.
Seis meses depois, a leucemia linfoblástica sumiu. A adolescente continua sendo monitorada para caso o câncer reapareça.
De toda forma, o novo método tem empolgado a comunidade científica, que agora espera testar a técnica em outros pacientes com o mesmo câncer e até em pessoas com outros tumores para confirmar a capacidade de cura desse tratamento.
O pesquisador do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, Martin Bonamino, avalia que o tratamento aplicado na adolescente inglesa pode ser revolucionário.
Assim como na Inglaterra, no Brasil também há estudos que usam essa mesma tecnologia, segundo o oncologista Martin Bonamino. Mas o estudioso do INCA pondera que serão necessários alguns anos de testes clínicos para que o tratamento possa chegar ao Brasil ou ser aplicado também em outros tipos de câncer.