sábado, 27 julho 2024
ENERGIA LIMPA

Governo de SP entrega primeira etapa de implantação da maior usina solar flutuante do país na represa Billings

Planta atual tem capacidade de produção de até 10 GW/h por ano, equivalente ao consumo de 4 mil residências
Por
Ana Flávia Defavari
Fotos: Divulgação | Governo de São Paulo

Nesta quarta-feira (17) em entrevista coletiva, o governador Tarcísio de Freitas entregou a primeira etapa de implementação da UFF (Usina Fotovoltaica Flutuante) Araucária, a maior usina solar flutuante do país, na represa Billings.

Tendo um investimento inicial de R$30 milhões e com 10,5 mil placas solares sobre a lâmina d’água, a planta possui capacidade de produzir até 10 GWh (gigawatt-hora) por ano o que equivale ao consumo de 4 mil residências, um avanço na geração de energia limpa e renovável no estado.

“O projeto é muito interessante porque a gente está aproveitando o espelho d’água para gerar energia, temos a primeira usina fotovoltaica flutuante que vai gerar energia comercialmente no Brasil. É um exemplo que veio para ficar e temos que usar esse potencial para gerar energia limpa, barata e acessível. É mais um passo na nossa política energética de sustentabilidade”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

A usina tem previsão de conclusão no final de 2025 com a entrega de outros 75 MW (megawatt) de energia, um investimento de R$450 milhões. Sendo um dos principais projetos para o desenvolvimento de matriz energética renovável ela está sendo implementada sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

“Esta usina é a concretização do que estamos perseguindo no estado de São Paulo em relação à energia limpa, transição energética e descarbonização. Nosso plano de energia tem um horizonte até 2050 e, só no ano passado, prospectamos mais de R$ 20 bilhões em projetos de energia que olham a economia circular. Isto significa usar energia limpa para levar prestação de serviço de qualidade aliada ao meio ambiente e ao que, de fato, significa sustentabilidade”, afirmou Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

Com 7 MW pico de potência instalada, a usina também possui 5 MW de potência de conexão e painéis fotovoltaicos instalados em flutuadores de polietileno de alta densidade. A usina terá sua geração de energia iniciada imediatamente após liberação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em relação a emissão da licença de operação.

A planta deve ser a maior do país após a sua conclusão a operar comercialmente na modalidade Geração Distribuída com os geradores localizados próximos aos centros de consumo e levará aos clientes da usina terem abatimento do consumo de energia elétrica por meio de compensação nas contas de luz.

Tendo uma bacia hidrográfica de 474,6 km², a represa Billings não sofrerá com a implantação da usina fotovoltaica visto que em comparação com a área total o espaço ocupado pela usina é menor que 0,1% tem um baixo impacto ambiental de instalação.

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