Prefeituras do Rio Grande do Sul que estão em situações de calamidade e de emergência reconhecidas pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR), receberão repasses de recursos da União. O anúncio da medida foi feito pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin.
Os recursos serão provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o propósito é ajudar na assistência aos afetados pela passagem do ciclone extratropical.
“Nós vamos liberar R$ 800 por pessoa para que os governos locais possam prestar atendimento a quem perdeu suas moradias”, esclareceu Alckmin, que também confirmou o envio de 20 mil cestas de alimentos.
Segundo Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a transferência do auxílio dependerá da apresentação da relação de pessoas afetadas. A responsabilidade desse envio é das prefeituras.
Reconhecidas pelo governo federal, são 79 municípios em situação de calamidade, mas este número pode chegar a 83, conforme também informou o ministro Wellington Dias.
Na manhã deste domingo (10), uma comitiva de ministros liderada pelo presidente em exercício visitará cidades do Rio Grande do Sul. O desembarque será em Lajeado e seguirá a Roca Sales e Arroio do Meio.
O cargo de presidente da república está sendo ocupado por Geraldo Alckmin, devido a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva a Nova Déli, na Índia, para participar da Cúpula do G20.
Explicando o motivo de Lula não ter visitado as vítimas do ciclone no Rio Grande do Sul, Alckmin afirmou que “os seus ministros estiveram lá (na quarta-feira). O presidente tinha o 7 de Setembro e não tinha como sair. No dia anterior, (Lula) teve uma indisposição de saúde, mas todo o governo está empenhado em atender a região.”