terça-feira, 16 abril 2024

Greve contra Previdência afeta transportes pelo país nesta sexta-feira

O metrô e o serviço de ônibus das principais capitais do país devem ser afetados nesta sexta-feira (13) com a greve geral contra a reforma da Previdência. Convocada pelas centrais sindicais no dia 1º de maio, a paralisação é de âmbito nacional e tem como alvo o projeto de mudanças das aposentadorias apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Em São Paulo, as linhas 1, 2 e 3 do Metrô estão com parte de suas estações fechadas. as linhas 4 e 5, administradas por concessionárias, funcionaram normalmente. Os ônibus também circulam na capital paulista, apesar de terem ficado cheios devido ao grande número de passageiros que adotaram esse meio de transporte como alternativa ao Metrô.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 9h30, a cidade acumulava 114 km de lentidão -a média para o horário gira entre 62 km e 110 km. Manifestantes bloquearam a rodovia que dá acesso ao aeroporto de Guarulhos para passageiros que saem da cidade de São Paulo.

A interrupção, na faixa da direita e acostamento, foi feita pela organização Povo Sem Medo na rodovia Helio Smidt (SP 019), no sentido norte, na altura do quilômetro 2,4, que fica na altura do parque Cecap. No Rio de Janeiro e em Niterói; o transporte público funciona normalmente, porém pequenas manifestações causaram trânsito acima do normal nas duas cidades na manhã desta sexta.

Porém o congestionamento na cidade (43 km) é menor que a média das últimas semanas para o dia e o horário (71 km). Trabalhadores enfrentaram até quatro horas de espera para conseguir chegar ao trabalho nesta quarta-feira (14) em Salvador. Com a paralisação, 2,1 ônibus urbanos da capital baiana não circularam e os funcionários tiveram que encontrar meios alternativos para conseguir chegar ao trabalho.

Os motoristas de ônibus que trafegam pela capital pernambucana aderiram parcialmente à greve geral. Alguns passageiros relataram uma demora maior para conseguir o transporte. no interior do Rio Grande do Sul. Sindicatos e movimentos sociais bloquearam garagens de empresas de ônibus e trechos de estradas federais. Em Eldorado do Sul, no km 174 da BR-290, o protesto interrompeu o trânsito. O trancaço teve pneus queimados e uma faixa com os dizeres “Somos contra a reforma da previdência”. Professores de escolas das redes pública e particular da capital paulista também aderiram à greve.

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