sábado, 23 novembro 2024

Guaidó diz, no Twitter, que vai retornar à Venezuela

O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaido, anunciou, na sua conta no Twitter, o retorno ao país. O regresso dele é observado pelos líderes políticos estrangeiros, inclusive do Brasil, em decorrência de risco de prisão por parte do governo de Nicolás Maduro. Guaidó disse que promoverá mobilizações amanhã (4) e depois em favor da democracia.

“Anuncio meu regresso ao país e a convocação de mobilizações em todo território nacional para segunda e terça-feira. Vamos difundir essa mensagem e estejam atentoso a nosso chamado nas redes sociais”, afirmou o interino nas redes sociais.

Na sua conta no Twitter, o venezuelano convoca a população para uma mobilização amanhã às 11h (horário de Caracas). Segundo ele, os locais de concentração serão divulgados nas redes sociais. Guaidó está no Equador.

NOTA

Ontem (2), em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro espera que o retorno de Juan Guaidó ocorresse sem incidentes. Também afirmou que manifestava a expectativa de que os direitos e a segurança de Guaidó, seus parentes e assessores sejam plenamente respeitados.

“O governo brasileiro, ao rechaçar as intimidações e ameaças do regime Maduro contra o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e sua família, manifesta a expectativa de que sua volta à Venezuela ocorra sem incidentes e que os direitos e segurança do presidente Guaidó, seus familiares e assessores sejam plenamente respeitados por aqueles que ainda controlam o aparato de repressão do regime.”

APOIO 

Há mais de uma semana, Guaidó está longe da Venezuela. Ele foi à Colômbia, onde participou da distribuição de ajuda humanitária e também da reunião do Grupo de Lima, que reafirmou a legitimidade de seu governo.

Em seguida, Guaidó veio ao Brasil, onde em Brasília ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares, no Congresso Nacional. Anteontem (1º) o venezuelano esteve com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Por último passou pelo Equador onde está neste domingo.

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