quinta-feira, 18 abril 2024

Mãe com câncer terminal pede para enfermeira adotar seu filho

Tricia Seaman, enfermeira oncológica do hospital Pinnacle Health Community General, na Pensilvânia, conheceu a xará Tricia Somers em março de 2014 

(Foto: Reprodução)

Tricia Seaman, enfermeira oncológica do hospital Pinnacle Health Community General, na Pensilvânia, conheceu a xará Tricia Somers em março de 2014. Ela foi diagnosticada com um câncer raro de fígado em 2013 e estava no local para uma biópsia. As duas mulheres se deram bem imediatamente e Somers se abriu com a enfermeira sobre seu passado difícil e seu medo de morrer.

“Eu disse: ‘Uau, será fácil lembrar seu nome porque somos xarás!'”, lembrou a enfermeira. “Nós até compartilhamos as mesmas iniciais, TS (Tricia Somers e Tricia Seaman). Ela era mãe solteira de Wesley e ambos os pais morreram de “, disse. “Ela se mudou para Harrisburg porque foi vítima de violência doméstica e precisava de um novo começo.”, disse a enfermeira.

No último dia de internação, Seaman passou para se despedir – e foi nesse momento que sua vida mudou. “Somers tinha acabado de fazer os exames de laboratório e ela se levantou para mim e disse: “A biópsia voltou e estou terminal, vou morrer'”, relembrou a enfermeira. “E então ela perguntou se eu e Dan criaríamos Wesley quando ela morresse”.

O que Tricia Somers não sabia era que Seaman e seu marido estavam tentando adicionar um filho à família há algum tempo. A enfermeira deu à luz três de seus quatro filhos por cesariana e foi informada pelos médicos que outra gravidez poderia causar complicações para a criança.

“Fomos aprovados como pais adotivos em outubro de 2013, mas nada aconteceu”, disse Seaman. “Então, quando Somers disse que queria que eu levasse Wesley, tive emoções muito conflitantes. Isso foi devastador para ela, mas não pudemos deixar de nos perguntar se isso era para ser.”

As duas famílias começaram a passar cada vez mais tempo juntas. Somers, que estava cada dia mais perto de sua morte, acabou indo morar com os Seamans. “Nós nos tornamos uma grande família, saíamos de férias juntos, ficamos muito ligados. Nós cuidamos de Somers em nossa casa até que ela ficou muito doente e foi para a oncologia de internação e depois para uma residência de cuidados paliativos”, disse.

(Foto: Reprodução)

“A essa altura já tínhamos cuidado da papelada de adoção, Tricia fez um testamento e nos nomeou tutores legais. Estamos todos juntos agora. As crianças chamam um ao outro de irmão e irmã e Wesley se refere a nós como seus pais”, disse a enfermeira.

Wesley agora tem 15 anos e é uma “parte completa da família”.

“Quando Tricia estava partindo, ela realmente me disse: ‘Pare de chorar!’ e eu disse: ‘Não posso evitar, não quero deixar você ir!'”, relembrou Seaman. “Ela então me agradeceu por aceitar Wesley, mas eu disse, ‘Não, não me agradeça, eu que quero te agradecer. Por fim, eu disse a ela: ‘Porque você mudou minha vida para melhor e Wesley está nas melhores mãos, você nunca terá que se preocupar. Você pode ficar tranquila com tudo”, completou a mãe de 5.“A essa altura já tínhamos cuidado da papelada de adoção, Tricia fez um testamento e nos nomeou tutores legais. Estamos todos juntos agora. As crianças chamam um ao outro de irmão e irmã e Wesley se refere a nós como seus pais”, disse a enfermeira.

Wesley agora tem 15 anos e é uma “parte completa da família”.

“Quando Tricia estava partindo, ela realmente me disse: ‘Pare de chorar!’ e eu disse: ‘Não posso evitar, não quero deixar você ir!'”, relembrou Seaman. “Ela então me agradeceu por aceitar Wesley, mas eu disse, ‘Não, não me agradeça, eu que quero te agradecer. Por fim, eu disse a ela: ‘Porque você mudou minha vida para melhor e Wesley está nas melhores mãos, você nunca terá que se preocupar. Você pode ficar tranquila com tudo”, completou a mãe de 5.

Wesley agora tem 15 anos e é uma “parte completa da família” (Foto: Reprodução)

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