sexta-feira, 19 abril 2024

Meirelles será secretário de Fazenda e Planejamento de SP

Henrique Meirelles (MDB) será o secretário de Fazenda e Planejamento no governo de João Doria (PSDB) no estado de São Paulo. O anúncio foi feito ontem, no escritório político de Doria, na região dos Jardins.

O emedebista é o sexto ministro ou ex-ministro do presidente Michel Temer (MDB) a assumir uma vaga no primeiro escalão do governo tucano. Vigésimo e último secretário, ele fecha o primeiro escalão de Doria.

Já de olho em 2022, Doria busca escalar um time de ministeriáveis para se colocar como possível sucessor de Jair Bolsonaro (PSL). Meirelles é a estrela desse grupo.

Meirelles investiu mais de R$ 50 milhões do próprio bolso na campanha presidencial. Seu bordão “chama o Meirelles” ficou conhecido, mas ele obteve apenas 1,2% dos votos.

O chamado de Doria a Meirelles é para assumir uma vaga normalmente sem brilho político, num estado que tem as contas em situação relativamente confortável, em comparação com outras unidades da federação que penam para pagar o funcionalismo.
Questionado sobre o motivo de ter aceitado o cargo, Meirelles descartou motivos eleitorais, como a eventual participação em futuras disputas. Ele justificou a decisão pela “oportunidade” de fazer com que São Paulo lidere o processo de retomada do crescimento.

O processo deve ser feito, diz ele, em conjunto com o governo federal, sob Jair Bolsonaro (PSL). “São Paulo tem condições enormes de liderar esse processo de retomada da economia brasileira. Aceitei esse convite porque o programa do governador João Doria é exatamente aquilo que acredito que o pais precisa”, disse.

“Acredito que essa gestão vai fazer diferença e São Paulo será um outro estado dentro de quatro anos”. O novo secretário de Doria até arriscou o tradicional gesto do tucano, um V com os dedos na horizontal, apelidado de “acelera”.

Doria apresentou Meirelles como “um menino” ao falar sobre seus 73 anos e também como um dos nomes mais importantes da economia. “Nada mais estamos fazendo do que dar a dimensão que São Paulo sempre teve”, afirmou, ao justificar a escolha de ministeriáveis.

Segundo o tucano, Meirelles também terá um escritório no Palácio dos Bandeirantes, além do gabinete na Secretaria da Fazenda.

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