sábado, 20 abril 2024

Ministro diz que não interfere em aulas e liga homossexualidade a ‘famílias desajustadas’

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que a volta às aulas presenciais e o aumento da desigualdade educacional no País com a pandemia não são responsabilidades de sua pasta, mas um “problema do Brasil”.

As declarações foram feitas em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta quinta (24). Ele ainda afirmou que pretende mudar a educação sexual nas escolas brasileiras e atribuiu a homossexualidade a “famílias desajustadas”.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, especialistas e gestores educacionais têm apontado omissão do MEC na coordenação de ações para o ensino remoto e, agora, para a reabertura das escolas. Ribeiro, assumiu o cargo em julho, e também não anunciou nenhuma medida para apoiar estados e municípios.

Para ele, o MEC não pode interferir na condução das políticas educacionais adotadas durante a pandemia. “A lei é clara. Quem tem jurisdição sobre escolas é Estado e município. Não temos esse tipo de interferência”.

Ele disse ainda que quer uma revisão na educação sexual para que não haja “incentivo a discussões de gênero”. “Quando o menino tiver 17,18 anos, ele vai ter condição de optar. E não é normal. A biologia diz que não é normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual, eu respeito, não concordo”, afirmou. “Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”, defendeu o ministro, que é pastor da Igreja Presbiteriana.

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