O número de desaparecidos no incêndio Camp, que devasta o norte da Califórnia, nos Estados Unidos, aumentou drasticamente e já supera 600 pessoas. O número de mortos também subiu para 63, depois que sete corpos foram encontrados, segundo balanço divulgado ontem.
Autoridades informaram que o aumento no número de pessoas consideradas desaparecidas, que foi de 300 para 631 na quinta-feira, ocorre porque os investigadores revisaram as ligações de emergência realizadas desde que o incêndio começou, em 8 de novembro.
“Quero que entendam que o caos com o qual lidamos foi extraordinário quando o fogo começou”, afirmou o xerife do condado de Butte, Kory Honea, ao justificar a revisão do balanço de desaparecidos.
Ao todo, são ao menos 65 vítimas no estado, contando dois mortos em outro incêndio, conhecido como Woolsey, no sul, que destruiu quase 40 mil hectares e devastou áreas de Malibu e destruiu as casas de várias celebridades.
Os socorristas continuam a busca por vítimas. Materiais para fazer análises genéticas ultrarrápidas que ajudarão na identificação dos corpos são aguardados.
As tarefas de busca se concentram na localidade de Paradise, de 26 mil habitantes, duramente castigada pelas chamas, que já destruiu 56 mil hectares ao norte da capital, Sacramento.
As famílias cujas casas foram incendiadas ainda não podem retornar. “É uma maratona, não um sprint, mas temos que trabalhar todos juntos na reconstrução”, declarou Mark Ghilarducci, do serviço de emergências estadual.