quarta-feira, 24 abril 2024

‘Operação tartaruga’ já afeta liberação nas alfândegas

Desde a última semana há um número crescente de reclamações de importadores em cidades de todas as regiões do país 

Lento | Atrasos no Porto de Santos já são registrados (Foto: Arquivo / TodoDia Imagem)

A “operação tartaruga” de auditores fiscais nas alfândegas tem atrasado a liberação de mercadorias em todo o país, e a falta de itens importados deve pesar ainda mais a partir da próxima semana, quando pode começar a faltar diesel em algumas localidades e a indústria de eletroeletrônicos volta do recesso.

A liberação de mercadorias nas alfândegas tem levado mais tempo desde que o Sindifisco Nacional, que representa os auditores fiscais da Receita Federal, aprovou no último dia 27 a chamada operação-padrão nos postos aduaneiros, deflagrada no final do ano passado. A categoria busca reajuste salarial, regulamentação de bônus da categoria e abertura de concurso público. Esse processo consiste na fiscalização mais lenta e com maior rigor.

Desde a última semana há um número crescente de reclamações de importadores em cidades de todas as regiões do país. Nos últimos dias, uma fila de caminhões aguardando liberação de mercadorias se formou em Roraima (na fronteira com a Venezuela) Mato Grosso do Sul (na fronteira com o Paraguai) e no porto do Pecém, no Ceará, segundo o Sindifisco.

Também há relatos de atrasos em Santos (SP) e Itajaí (SC), por conta da demora na conferência de cargas.

O presidente-executivo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Sergio Araújo, lembra que 25% do diesel utilizado no Brasil hoje é importado e o combustível pode começar a faltar em locais pontuais a partir da semana que vem.

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