sexta-feira, 22 novembro 2024

Pfizer: governo anuncia 14 mi de doses até junho

Com o aumento do número de mortes pelo coronavírus no país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu na manhã desta segunda-feira (8) com o CEO mundial da Pfizer, Albert Bourla. Após o encontro, o ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou uma antecipação de 5 milhões de doses da farmacêutica para o primeiro semestre deste ano.

Pela última previsão divulgada pelo governo, o Brasil receberia 2 milhões de doses em maio e outros 7 em junho, totalizando 9 milhões até o fim do semestre e cerca de 100 mi até o fim do ano.

Agora, segundo Guedes, 5 milhões das doses previstas para o segundo semestre seriam distribuídas entre maio e junho, o que elevaria para 14 milhões a quantidade de vacinas disponibilizadas no primeiro semestre.

“A grande guerra, como a economia e a saúde andam juntas, é antecipar a vacinação em massa. Conseguimos praticamente uma declaração de que o acordo está fechado”, disse Guedes após a reunião.

Além disso, o governo espera que parte dos 61 milhões de doses previstos para o terceiro trimestre (outubro, novembro e dezembro) seja antecipada para o segundo trimestre (julho, agosto e setembro).

“A grande maioria das vacinas da Pfizer estava em outubro, novembro e dezembro. O presidente fará esforço para que seja antecipado do último trimestre para o terceiro trimestre”, disse Airton Antônio Soligo, assessor especial do Ministério da Saúde, que representou a pasta na reunião, já que o general Eduardo Pazuello cumpriu agenda no Rio de Janeiro.

O encontro, realizado por videoconferência, foi para discutir detalhes de acordo inicial fechado na semana passada pelo governo brasileiro para adquirir a compra de doses da vacina da empresa farmacêutica. A previsão é que o contrato seja assinado nesta semana.

A reunião, que não estava prevista na agenda do presidente, faz parte de estratégia esboçada pelo Palácio do Planalto para tentar reduzir o desgaste criado por Bolsonaro.

Nesta segunda, Guedes disse que “os dois lados [governo e Pfizer] demoraram um pouco na negociação”, mas que é preciso “olhar para frente” e “acabar com a narrativa de guerra, de destruição”.

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