terça-feira, 5 agosto 2025

Policial civil é preso sob suspeita de matar homem em igreja de SP

O homem atingido pelos disparos estava em uma sessão dos Narcóticos Anônimos que acontecia em um salão dentro da paróquia 

“O infrator empreendeu em fuga, mas foi detido em flagrante pelos guardas civis, que constataram tratar-se de um policial civil”, afirma a SMSU em nota (Foto: Reprodução)

Um policial civil foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (28) por suspeita de matar um homem a tiros dentro da igreja do Calvário, no bairro de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estava realizando patrulhamento na região quando foi acionada para atender a uma ocorrência de homicídio.

O homem atingido pelos disparos estava em uma sessão dos Narcóticos Anônimos que acontecia em um salão dentro da paróquia. O policial teria entrado e disparado contra a vítima, que ainda tentou sair do local, mas acabou caindo junto a uma árvore que fica na área externa da igreja. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

“O infrator empreendeu em fuga, mas foi detido em flagrante pelos guardas civis, que constataram tratar-se de um policial civil”, afirma a SMSU em nota.

Após a prisão, o homem foi conduzido, junto com a arma do crime, à Corregedoria da Polícia Civil pela GCM. Ainda segundo a SSP, o flagrante foi registrado e o policial deve ser encaminhado ao Presídio Especial da Polícia Civil. O local onde o crime ocorreu foi preservado pela Guarda Civil Metropolitana até por volta das 9h30 da manhã desta segunda (28).

A identidade do policial e do rapaz morto não foram divulgadas, mas os Narcóticos Anônimos confirmaram que ambos eram frequentadores das reuniões do grupo, o policial há dez anos e o rapaz atingido pelos disparos há, aproximadamente, 45 dias. A sessão, que acontecia na madrugada desta segunda-feira (28), faz parte de uma maratona de 24 horas do NA para atendimento aos frequentadores durante o Carnaval.

Ainda não se sabe qual foi a motivação do crime. A Secretaria de Segurança Pública afirma que todas as circunstâncias estão sendo apuradas. 

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