sexta-feira, 27 dezembro 2024
CRUELDADE EM PIRACICABA

Casal acusado de homicídio de bebê deve permanecer preso até julgamento do caso

De acordo com a PM, o crime teria sido motivado pelo ciúme que o pai sentia da esposa e pela dúvida sobre a paternidade
Por
Redação
Foto: Reprodução/ TV TODODIA

Na audiência de custódia, realizada na manhã desta quinta-feira (26), a prisão em flagrante dos pais acusados de matar uma bebê de apenas um mês, em Piracicaba, foi convertida em prisão preventiva. O casal permanecerá detido até o julgamento, segundo a Polícia Civil. Estima-se que o processo de casos como esse possa levar entre um e dois anos para ser concluído.

Se condenados, os pais poderão receber penas que podem chega a 30 anos de reclusão, dependendo da gravidade e das circunstâncias do crime.

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foram as agressões, apontando fraturas no cérebro e nas vértebras da vítima, segundo a delegada Juliana Ricci, da 2ª Dise/Deic (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes/Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Foto: Reprodução

Entenda o Caso:

Uma bebê de um mês morreu após sofrer diversas lesões graves na madrugada de Natal, quarta-feira (25), no bairro Jardim Planalto, em Piracicaba. Os pais da criança foram presos sob acusação de infanticídio.

De acordo com informações da Polícia Militar, o pai confessou ter arremessado a cabeça da menina contra a parede.

Em entrevista à TV TODODIA, o tenente Walter, da PM, relatou que o crime foi motivado pelo ciúme que o pai sentia da esposa e pela dúvida sobre a paternidade da criança.

Os agentes da Polícia Militar foram acionados por volta das 9h30 da manhã de quarta-feira (25), após profissionais da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Cristina confirmarem que o bebe já estava em rigidez cadavérica, indicando que a morte havia ocorrido horas antes.

A versão inicial apresentada pelos pais, de que a criança teria sido asfixiada acidentalmente enquanto dormia entre eles, foi descartada após o laudo do IML, que desmentiu essa alegação.

Durante a investigação, inconsistências no relato dos pais levaram à suspeita de infanticídio.

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