A taxa de participação da população deficiente no mercado no ano segundo a pesquisa era de 28,3%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou, em relatório, divulgado no mês de Setembro, que pessoas com deficiência ainda passam por grandes dificuldades no acesso ao mercado de trabalho no Brasil, os dados são referentes ao ano de 2019.
A taxa de participação da população deficiente no mercado no ano segundo a pesquisa era de 28,3% (menor que a de pessoas sem deficiências, de 66,3%).
O que significa que, a cada dez pessoas com deficiência em busca de um emprego, sete estavam fora do mercado de trabalho.
A questão salarial também é diferente. Enquanto as pessoas com deficiência recebiam o salário médio de R$ 1.639 mensais, o rendimento médio das pessoas sem deficiência era de R$ 2.619, dois terços maior.
Os números podem ser acessados na publicação “Pessoas com deficiência e as desigualdades sociais no Brasil”, do IBGE, que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Foram consideradas pessoas de 14 anos ou mais.
Segundo relatório, o país tinha, em 2019, 17,2 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 8,4% da população.
Entre elas, são consideradas:
*deficiência física (membros inferiores): 7,8 milhões de pessoas
*deficiência visual: 7 milhões de pessoas
*deficiência física (membros superiores): 5,4 milhões de pessoas
*mais de uma deficiência: 5,3 milhões de pessoas
*deficiência mental: 2,5 milhões de pessoas
*deficiência auditiva: 2,3 milhões de pessoas
A informação é da Economic News Brasil