O primeiro leilão de áreas exploratórias do pré-sal do governo Jair Bolsonaro (PSL) poderá arrecadar até R$ 7,85 bilhões. Esse é o valor total do bônus de assinatura das cinco áreas autorizadas na última segunda-feira pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).
Na reunião, o CNPE autorizou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) a realizar também um leilão de áreas fora do pré-sal, com a oferta de 42 blocos exploratórios. Ainda não foram definidas, porém, as datas das concorrências.
Na sexta rodada de licitações do pré-sal, o bloco mais caro é chamada de Aram, na Bacia de Santos, com bônus de assinatura de R$ 5,05 bilhões. O bloco chegou a ser arrematado pela italiana Eni em leilão realizado em 2006, um ano antes de o governo anunciar oficialmente a descoberta do pré-sal.
Na época, a italiana se comprometeu a pagar R$ 307,3 milhões (o equivalente hoje a R$ 603,2 milhões) para ficar com a concessão – foi o maior valor pago por um bloco até então. A rodada de licitações, porém, foi suspensa por decisão da Justiça e nenhum dos contratos foi assinado.
O bloco fica em frente ao litoral paulista, próximo à área de Carcará, descoberta pela Petrobras e hoje operada pela norueguesa Statoil.
O segundo bloco mais caro da licitação será Cruzeiro do Sul, com bônus de R$ 1,15 bilhão.