quinta-feira, 26 dezembro 2024

Projeto do governo Lula quer tirar carros velhos de circulação no Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin, fez um pedido ao ministro da Fazenda que está estudando um novo programa de veículos 

Foto: Divulgação/Google

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, informou nesta segunda-feira (3) que o atual governo estuda a possibilidade de lançar um programa que deseja renovar a frota de automóveis no Brasil. Este projeto seria financiado pelas as empresas petroleiras. Haddad comentou sobre esta possibilidade depois de se encontrar com Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

 “Vim tratar com o vice-presidente da possibilidade de estabelecer um programa que usa um fundo das petroleiras e dedicar esse fundo à transição ecológica por meio da renovação de frota de carros muito velhos que precisam ser retirados de circulação mediante indenização para que a frota seja renovada em proveito do meio ambiente”, ressaltou Fernando Haddad.

Porém, o ministro não deu mais detalhes sobre o assunto e de como seria possível esse modelo de ressarcimento. Por outro lado, o líder da pasta comunicou que o programa foi um pedido de Geraldo Alckmin.

De acordo com Fernando Haddad, não será preciso encontrar uma nova fonte de recursos para financiar o projeto, pois o este novo projeto usará de recursos já existentes.

Deste modo, o projeto é desígnio do setor automotivo, que buscou amplificar a cadeia de veículos leves com o mesmo incentivo que já existe para recarregar a frota de caminhões e outros veículos pesados.

Em 2022, o governo de Jair Bolsonaro, através de uma medida temporária, criou um programa de recalls voluntários de automóveis que não se limitam nas condições técnicas para operação ou que têm mais de 30 anos de fabricação.

Atualmente, os benefícios incluem apenas ônibus, micro-ônibus, caminhões, vans e ferramentas rodoviárias. O recurso é projetado para os autônomos, que possuem uma frota de automóveis antigos.

Com o general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, foi criada uma lei aprovada pelo Congresso, em que é possível que as empresas de exploração e produção de petróleo e gás recolham recursos de pesquisa e inovação para aplicá-los ao reabastecimento da frota de caminhões e ônibus. Por fim, mesmo com algum poder de veto, o ex-presidente Jair Bolsonaro aprovou a lei, mas manteve a cláusula em questão. 

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